Numa disputa dentro de sua própria corrente interna do PT, a
CNB (Construindo um Novo Brasil), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva defende o nome da senadora Gleisi Hoffmann (PR) para a presidência
do partido.
Lula passou a trabalhar abertamente por Gleisi na
sexta-feira (31), após reuniões com quatro candidatos ao cargo,
inclusive a senadora.
Nesta segunda-feira (3), o ex-presidente se
reunirá de novo com dirigentes da CNB. Ele tem apresentado o nome de
Gleisi como único capaz de demover o senador Lindbergh Farias (RJ), de
quem é amiga, da disputa.
O presidente do PT, Rui Falcão, também é
um dos apoiadores de ideia, sob o argumento de que é hora de haver uma
mulher à frente do partido.
O nome de Gleisi surgiu depois de
aberta uma disputa na CNB entre o ex-ministro Alexandre Padilha e o
tesoureiro da sigla, Márcio Macedo.
Nesta segunda (3), Padilha
venceu um levantamento interno feita pela CNB em todo o país. E Macedo
tem reclamado do fato de Padilha ter seu nome lançado para disputa há
cerca de apenas 15 dias.
Os dirigentes da CNB estão resistindo à
candidatura de Gleisi. Queixam-se de seu temperamento. Internamente,
afirmam que Gleisi seria "mais uma Dilma". Com informações da
Folhapress.
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