A sexta-feira (28) no país foi marcada pela greve
geral de categorias profissionais. Em diversas cidades, na maioria
capitais, rodoviários, metroviários, professores e trabalhadores do
comércio aderiram à paralisação, convocada pelas centrais sindicais em
protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência.
Na maioria dessas cidades, os serviços de transporte coletivo foram
interrompidos parcialmente ou totalmente durante o dia. Agências
bancárias, escolas e lojas ficaram fechadas.
As centrais criticam pontos das reformas, como a idade mínima para a
aposentadoria e o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical. O
governo argumenta que as mudanças são necessárias para o pagamento dos
benefícios previdenciários às gerações futuras e a criação de empregos.
Os manifestantes realizaram atos e passeatas. Houve também bloqueio
de vias e rodovias. Empresas e governos recorreram à Justiça para que
parte dos funcionários trabalhassem neste dia.
As duas maiores centrais sindicais do país - Central Única dos
Trabalhadores (CUT) e Força Sindical – consideraram exitosa a greve e
mostra que existem propostas para a retomada do crescimento do país sem
“a perda de direitos trabalhistas, previdenciários e sociais” .
O governo federal avaliou que os atos foram restritos aos grandes
centros e que houve baixa adesão, o que significa que a maior parte da
população apoia as reformas propostas pelo Executivo e em tramitação no
Congresso Nacional.
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