A esperada renovação da classe política brasileira,
após o impacto gerado pelas delações da empreiteira Odebrecht, deve
privilegiar candidatos “endinheirados” e que “atingem grandes massas”,
como empresários e lideranças religiosas.
Isso porque, como o custo da campanha eleitoral continua sendo muito
alto e as empresas estão proibidas de doar, tendem a ter melhor
desempenho nas urnas aqueles com maior acesso a recursos financeiros e
com imagem mais consolidada junto ao público.
Sendo assim, nome como do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), larga na frente.
A opinião é de cientistas políticos ouvidos pela BBC Brasil.
Os especialistas argumentam que, embora haja uma grande expectativa
de mudança, frente ao que chamam de “derrocada da velha política”, o
grau de renovação vai depender da combinação de outros fatores.
“A renovação só será possível se houver novos nomes em número
suficiente e se os partidos vão perder o controle dessa oferta (de
nomes).
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