Horror e indignação! Que jogo é este onde o jogador se mata ao final?
AgencGM-7 * Caraubas/RN - Fui surpreendido por um parente que me enviou um ALERTA sobre o jogo que está infiltrado no meio adolescente de nosso país, dentro das escolas e nas quatro paredes. Pedimos que divulguem.
Tambem sabemos que existem muitas Alines Bezerros, mas antes de aceitar veja todo seu perfil minuciosamente.
Veja o que me enviaram:
ATENÇÃO ME ENVIARAM E COMPARTILHEI!
Se no seu Facebook te mandarem solicitação e o nome é ALINE BEZERROS, não aceita!
Pq
segundo fui informado ela é um(a) dos administradores dá Baleia Azul. E
se vc aceitar já vai tá no jogo. Manda pro máximo de pessoas que vc
conseguir. Obg e abraços. (ReporterGM-7)
VEJA MATERIA>
Baleia Azul: o game de suicídio
Horror e indignação! Que jogo é este onde o jogador se mata ao final?
O jogo virtual Baleia Azul está movimentando as redes sociais e tirando o sossego dos pais, aliás, do mundo todo. Trata-se de uma série de 50 desafios propostos aos adolescentes e que envolvem, dentre eles, a automutilação, culminando com o suicídio. Do outro lado da tela, há aquele que comanda o jogo, num perfil sádico, que sente prazer com o sofrimento alheio.
Este jogo macabro requer a atenção de todos e não apenas dos pais, uma vez que os desafios levam à morte e, portanto, não deve ser transformado em brincadeiras pelas redes sociais.
A adolescência é uma etapa da vida onde a impulsividade é uma das marcas desta fase, além do grupo de amigos que assumem mais importância do que a própria família. A necessidade de ser aceito por determinado grupo pode levar o adolescente a participar deste jogo como forma de autoafirmação, mas sem medir as consequências do mesmo. É aí que mora o perigo.
Há ainda aqueles adolescentes vulneráveis emocionalmente ou com princípio de depressão e que, muitas vezes, encaram a morte como forma de alívio do sofrimento que está passando. Daí a necessidade de não balizarmos tal violência, tampouco utilizarmos mecanismos de negação com frases do tipo: “quem quer se matar não fica falando”. Pelo contrário, há relatos verbais sobre isto ou comportamentos autodestrutivos de pessoas que cometeram suicídio e, quem estava por perto, não deu a devida atenção. O assunto é sério, afinal é um jogo de morte.
O que fazer? Os pais, e responsáveis, devem estar atentos principalmente às mudanças de comportamento do filho, como a introspecção, ou se há ferimentos pelo corpo. Ainda que a agressividade, isolamento e problemas escolares são algumas das características da adolescência, estas não devem ser relativizadas pelos pais. Estes devem puxar conversa demonstrando o quanto se importam mesmo que o adolescente se recuse a conversar. Devem ainda incentiva-los a fazer planos a curto ou longo prazo, como uma maneira de dar sentido a vida.
É importante que as escolas promovam um debate sobre este jogo e suas armadilhas, enfatizando também o suicídio. A morte em nossa sociedade, mesmo sendo um processo natural, é vista como um tabu. Conversar sobre suicídio então, jamais. No entanto, ao contrário do que se imagina, falar sobre o tema auxiliará jovens com tendência a depressão a expressar sobre o que sente e procurar ajuda.
É preciso acolhimento dos pais, aliás de todos. Diálogo com afeto ainda é o melhor remédio. É só através da palavra que elaboramos o que nos incomoda.
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