O jurista Célio Borja, de 88 anos, ex-ministro da Justiça na gestão
de Fernando Collor e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),
nomeado pelo então presidente José Sarney, alerta para o risco de as
delações da Odebrecht serem tomadas como “verdade absoluta”, antes que
as investigações prossigam.
“A generalização é a salvação dos canalhas”,
diz Borja, em entrevista ao Estado.
Para ele, esse clima de descrença
em torno da política pode levar ao autoritarismo.
“Essa confusão entre
quem é sério e quem não é ajuda a inventar salvadores da pátria.”
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