Dos
76 inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal com base nas delações
de executivos e ex-executivos da Odebrecht, 40 vão apurar se parte da
elite política nacional não apenas aceitou doação de campanha em troca
de boas relações com a empreiteira, mas exigiu o pagamento de propinas
para aprovar leis e garantir contratos e a permanência da empresa em
obras públicas. As iniciativas, segundo os relatos, beiravam um achaque.
A lista de cobrança de pagamentos indevidos nos inquéritos é variada.
Em mais de um depoimento, por exemplo, delatores afirmaram que o
próprio agente público organizou o cartel e cobrou por isso. Ou seja,
condicionou a participação das empresas em licitação pública à
combinação prévia dos valores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário