O presidente Michel Temer vai usar o recesso parlamentar para tentar
tirar a denúncia contra ele da agenda política e emplacar discurso de
retomada da discussão das reformas governistas.
A estratégia da equipe presidencial é atribuir novamente ao
presidente o selo de “reformista”, em um esforço para reverter o clima
de incerteza com a votação no plenário da Câmara da denúncia contra ele
por corrupção passiva.
O Congresso entra em “férias” de duas semanas a partir desta terça
(18). A votação da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República)
pelos deputados está marcada para o dia 2 de agosto. Entretanto, o
Planalto já trabalha para empurrá-la para setembro, apesar da
resistência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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