A impressão do voto nas urnas eletrônicas em todo o
País deverá custar R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos nos próximos dez
anos, segundo projeção do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além de
criticar os elevados gastos com a troca das atuais urnas eletrônicas por
modelos com impressoras, ministros da Corte Eleitoral acreditam que a
reprodução do voto em papel vai provocar uma série de transtornos a
partir do ano que vem, como aumento nas filas e no número de
equipamentos com defeitos.
O voto impresso é uma das exigências previstas na minirreforma
eleitoral, sancionada com vetos, em 2015, pela presidente cassada Dilma
Rousseff. O TSE estima que 35 mil urnas do novo modelo – de um total de
600 mil – deverão ser utilizadas já em 2018. O novo equipamento custa
US$ 800 (cerca de R$ 2.520), ante US$ 600 (R$ 1.890) do modelo atual.
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