O braço mais discreto da Lava-Jato é mesmo nos Estados Unidos.
O
governo americano não só investiga o fluxo de propinas da Odebrecht, que
transitou por contas bancárias nos EUA, como vasculha as contas da JBS,
que desde maio negocia acordo de colaboração com o Departamento de
Justiça.
A revelação do jornalista Juliano Basile, do Valor, de que uma
“operação controlada” fora preparada para grampear Michel Temer em 17 de
maio, em Nova York, na entrega do prêmio anual da Câmara Americana de
Comércio (o presidente cancelou presença) ao prefeito João Doria, é novo
indício de uma estreitíssima colaboração entre procuradores
brasileiros, americanos e suíços.
A atuação conjunta já resultou na
devassa dos pagamentos ilegais da Odebrecht em 12 países. Nesta terça(18), Janot
teve diversos encontros no Departamento de Justiça dos EUA, onde fica
até esta quarta(19).
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