À Folha de S. Paulo deste domingo, Cunha afirmou que a Dilma teria dito que tinha cinco ministros do Supremo que poderiam ajudá-lo.
“A
presidente, no dia em que estive com ela, em 1º setembro, fui para uma
audiência que ela convocou para falar de medidas e sei lá o quê. Ela
disse que tinha cinco ministros para poder me ajudar... Ela não disse os
nomes nem ajudar no quê. Eu simplesmente ignorei”, disse Cunha à Folha
de S. Paulo.
Cunha ainda
afirmou ao jornal que não se considera o capitão do golpe, como é
chamado pela presidente. Segundo ele, a decisão de aceitar o pedido de
impeachment foi técnica.
“Eu tive 53 pedidos de impeachment...
Dos 53, eu rejeitei 41, aprovei 1 e ainda deixei 12 que não foram
decididos. Se eu fosse capitão do golpe já teria tido impeachment muito
tempo atrás. Eu rejeitei o conceito de que o mandato anterior
contaminava o atual. Não entrei no mérito da corrupção. Ela promoveu
despesas sem autorização do Poder Legislativo. Foi técnico”, afirmou
Cunha à Folha de S. Paulo.
Acusações
Eduardo
Cunha enfrenta uma série de acusações investigadas pela Operação lava
Jato. Embora negue todas as acusações, a procuradoria geral da república
(PGR) comprovou que Cunha possui algumas contas bancárias na Suíça.
O
peemedebista é suspeito de participar do esquema de corrupção da
Petrobras e em diversas delações da Operação Lava Jato teve seu nome
citado por presos.
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