Brasília - Investigado na Lava Jato e flagrado em uma conversa com
outro investigado, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em que
sugere 'estancar' a operação, o ministro do Planejamento, Romero Jucá,
tentou fazer um contraponto entre a operação Lava Jato no governo da
presidente afastada, Dilma Rousseff, e no governo do presidente em
exercício, Michel Temer.
Exaltado durante a
entrevista, ele avaliou que o governo do PT estava paralisado pela
operação e tinha perdido condições de governar. Por outro lado, o
ministro disse que o governo Temer é de "salvação nacional" e que, para
retomar o crescimento, é preciso base parlamentar sólida e medidas. "O
governo está funcionando e estamos tomando providências. Amanhã existem
algumas medidas econômicas que serão anunciadas para melhorar a economia
e reduzir o endividamento. Estamos trabalhando nesse governo de
salvação”, frisou.
O ministro tentou
distanciar a operação Lava Jato do governo Temer e afirmou que permanece
no Planejamento enquanto o presidente em exercício assim desejar. “O
governo Michel Temer não tem nenhum indicador de corrupção, é o governo
de mudança que está sendo e vai ser sentida pela sociedade”, destacou.
Por diversas vezes durante a coletiva de hoje, Jucá
criticou a gestão da presidente afastada. Ele avaliou que Dilma cometeu
crime fiscal, financeiro e de responsabilidade e que a “sangria” que
teria citado durante conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio
Machado é resultado desse governo. "O Senado vai poder comparar os
governos Dilma e Temer até o julgamento. Entendo que, para o Brasil, é
melhor a opção Michel Temer”, disse.
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