O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF)
informaram que o então assessor do ex-deputado federal José Janene
(morto em 2010) e ex-tesoureiro informal do PP João Cláudio Genu recebeu
cerca de R$ 2 milhões em propinas entre 2005 e 2013 no esquema
investigado pela Lava Jato.
Genu foi um dos presos na 29ª fase da Lava
Jato, deflagrada hoje (23).
De acordo com o delegado federal Luciano Gomes de Lima, Genu e o
sócio Lucas Amorim receberam, por meio de empresas, mais de R$ 7 milhões
“sem qualquer justificativa ou identificação de origem”. Deste total,
estima-se que R$ 2 milhões eram referentes a propinas.
“Já é possível fazer paralelo entre o mensalão e a Lava Jato com
nitidez mais aprofundada neste momento. No mensalão, Genu foi condenado
por ter sacado R$ 1,4 milhão. Na Lava Jato, temos mais de R$ 2 milhões
de pagamentos comprovados de propina”, disse o delegado, em entrevista
coletiva de na Superintendência da PF no Paraná. Genu e Lucas Amorim são
sócios em várias empresas.
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