Assessores
do presidente interino, Michel Temer, relatam um clima de apreensão no
governo depois de receberem a informação de que o Ministério Público
pode ter mais gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio
Machado reforçando suspeitas de que a cúpula do PMDB estaria atuando
para tentar brecar a Operação Lava Jato.
Como “vacina”, auxiliares de Temer defendem à Folha de São Paulo que
ele se blinde de potenciais dores de cabeça e afaste em até 30 dias
ministros citados na Operação Lava Jato ou que respondam a acusações
judiciais, como Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Maurício Quintella
(Transportes).
Alves é alvo de dois pedidos de inquérito, ainda sem aval da Justiça,
por suposto envolvimento no esquema de desvios ligados à Petrobras.
Quintella (PR), é suspeito de participação em desvios de verba destinados
ao pagamento de merenda escolar em Alagoas. Ambos negam as acusações.
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