AGENC GM * Caraubas/RN - "Não
há quem suporte os gritos quando vem das ruas, sinônimo de mudanças, o
povo pedindo um basta da corrupção, amiga dos inconsequentes roubadores
dos cofres publicos e da consciência de um povo. Se no fundo existia uma
pré disposição, imagina diante do que viu nas ruas... o encorajou no
oportunismo, ou não.
Todo
governo quer o PMDB "como coadjuvante", eu disse: "apenas coadjuvante",
sem ser vedete. A nomeação de lula custou caro ao PT, o PMDB não
aprovou a ideia. A indicação do lider maior petista, rouba o direito do
Planalto apoiar uma eventual candidatura peemedebista. As esperanças
frustradas o levaram a pensar no retirar-se do governo.
Mais
uma vez esse partido pode mudar o rumo da historia. Foi assim com as
Diretas Já, com a Constituição, com o impeachment de Collor e agora o
rompimento com um governo perdido.
Se já usufruiram do que lhes confiaram, chegou o momento. Resiste-se até onde dar. O PMDB, maior partido do país decidiu mesmo romper com o governo Dilma, pelo menos isso ficou quase decidido, mas isso só será
formalizado na Reunião da Executiva Nacional marcada para o dia 29/03, véspera
da festa de aniversário dos 50 anos do partido.
Também deve ser
oficializada nessa reunião a expulsão do deputado Mauro Lopes (MG), que
aceitou ser nomeado ministro da Aviação Civil, mesmo após a convenção do
PMDB proibir os filiados de aceitar cargos no governo.
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