O
jurista Carlos Ayres Britto, 73 anos, ex-ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) comentou sobre a decisão do ministro Teori Zavascki de que
as investigações sobre o ex-presidente Lula sejam encaminhadas ao STF
por envolverem autoridades com foro privilegiado.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Ayres Brito destacou que
os fatos contidos nas conversas “ao que tudo indica são delituosos”.
Ayres Britto foi ministro do STF de 2003 a 2012. O mestre e doutor em
direito pela PUC-SP foi nomeado por Lula em seu primeiro ano de governo.
Em 1981, o advogado foi também professor de direito constitucional como
assistente do atual vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
O jurista avalia que a voz das urnas não é suficiente para legitimar
um governo. “É investidura e exercício, a presidente tem que se
legitimar o tempo todo”, destaca Ayres Britto. Segundo ele, não há que
se falar em golpe caso o processo de impeachment avance, desde que
respeitadas as garantias para a defesa da presidente.
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