O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e o senador Fernando Collor de Mello (sem partido-AL) já declararam publicamente ser contrários ao impeachment e já se comprometeram com petistas a impedir que avance o processo de afastamento da presidente.
Um é criminoso procurado pela Interpol por fraudes e roubos milionários dos cofres paulistas.
Outro é o primeiro presidente que sofreu impeachment por um esquema de cobrança de propina de empresários e pagamento de suas despesas pessoais — crimes pelos quais foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal anos depois. Atualmente, é investigado pela Operação Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Maluf integra a comissão especial do impeachment na Câmara, instalada na semana passada.
Ele aceitou a proposta do PP para ser um dos três deputados do partido na tropa pró-governo. Outros dois pepistas querem o impeachment.
Se o impeachment passar na Câmara, Collor fará o que estiver a seu alcance para barrar o processo no Senado.
Ele chegou a se desfiliar do PTB na última sexta-feira (18) por causa da diretriz nacional da sigla de apoiar o impedimento de Dilma.
Neste momento, ele está estudando "convites" para uma nova casa.
Na mira da Lava Jato, Collor protagonizou uma cena controversa no Plenário em agosto do ano passado.
Ele xingou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, depois que teve bens apreendidos por policiais federais — carros de luxo.
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