A reforma política aprovada pelo Congresso vai
obrigar a Justiça Eleitoral a analisar em apenas nove dias as contas de
campanha dos candidatos à Presidência em 2018. Técnicos do TSE dizem que
o prazo se tornou inviável porque a eleição será financiada com
recursos públicos, ao contrário da última, o que exige a análise de 100%
dos gastos.
Quando o dinheiro é privado, o estudo é feito por amostragem. Se o presidenciável que for para o segundo turno usar os R$ 105 milhões do fundo público eleitoral, a Corte vai analisar R$ 11,7 milhões por
dia. O TSE alertou o Congresso que é impossível analisar as contas em
nove dias e propôs, sem sucesso, que diminuíssem de 20 para 10 dias o
prazo dos candidatos para enviar a prestação de contas.
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