A
chegada de uma criança reflete em novas responsabilidades que fazem
parte da realidade das mulheres gestantes e em fase de puerpério, que é o
período após o parto.
‘‘As mudanças relacionadas à gravidez e outras
alterações fisiológicas aumentam o risco de recorrência ou de
transtornos mentais’’, esclarece Dr João Marcos Meneses, ginecologista
obstetra do Hapvida Saúde.
Uma em cada quatro mulheres no Brasil são
acometidas pela depressão pós-parto. Os dados são de uma pesquisa
realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e publicada na revista
científica Journal of Affective Disorders, em abril de 2016.
Os sintomas podem se apresentar de várias
maneiras e em diferentes graus, como explica o ginecologista obstetra.
‘‘Os mais comuns são: instabilidade emocional, insônia, choro,
depressão, ansiedade, má concentração, irritabilidade, perda de apetite e
perda de concentração’’.
A recusa em amamentar e olhar para criança,
dificuldade de acompanhar a rotina e negligência nos cuidados também faz
parte dos sintomas. O cuidado da família é essencial para que a mulher
não sofra mais e evite danos à saúde do bebê.
O tratamento feito com especialistas é
necessário, como recomenda o ginecologista. ‘‘O acompanhamento de equipe
médica especializada (psiquiatra e psicoterapeuta) é fundamental para o
benefício da saúde da mulher e do bebê’’, recomenda.
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