Como as provas aparecerão se existem pessoas deles lá dentro?
Em março, como prova da delação premiada acordada com a operação Lava
Jato, Mônica Moura entregou ao STF dois cadernos de anotações, um
celular e um notebook. Dentro deles havia conteúdo incriminando nomes
graúdos como Marta Suplicy, Dilma Rousseff e até mesmo Lula.
De acordo
com o repórter Daniel Adjuto, do SBT, passados setes meses, o Supremo
Tribunal Federal ainda não tinha extraído de lá uma única informação.
O material apenas mudou de status quando a Lava Jato de verdade –
aquela que trabalha em Curitiba – pediu acesso ao conteúdo. A
autorização foi dada em 10 de outubro por Edson Fachin. Entretanto, o
pacote só foi remetido à Polícia Federal duas semanas depois. E sem a
fatia digital, que ainda necessita de perícia para ser liberada.
Não é à toa, dez em dez investigados preferem que seus casos sejam analisados em Brasília. Que Corrupção desenfreada, Mourão e Mouro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário