A extinção da Justiça do Trabalho, elaborada na
Câmara sob rigoroso sigilo, tem a aprovação de juízes e de ministros do
Tribunal Superior do Trabalho (TST), diante do ativismo político e a
sindicalização da magistratura.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM), conhece a posição desses juízes. O projeto reage à articulação,
na Justiça do Trabalho, para burlar a reforma trabalhista que vigora a
partir do dia 11.
Se depender do presidente da Câmara, o relator do projeto que acaba a
Justiça do Trabalho será o mesmo que relatou a reforma trabalhista. O
deputado Rodrigo Maia sempre elogiou o trabalho competente de Rogério
Marinho (PSDB-RN) como relator da reforma trabalhista. A Justiça do
Trabalho custará R$22 bilhões em 2017, enquanto toda a Justiça Federal
dos EUA não gastará mais do que R$21 bilhões.
O presidente do TST,
ministro Ives Gandra Filho, já se manifestou em defesa da Justiça do
Trabalho e discorda da sua extinção.
Por Cláudio Humberto
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