Notícias ao Minuto - Em uma gravação de vídeo, um dos chefes da facção criminosa do
Primeiro Comando da Capital (PCC) exige a retirada dos integrantes do
grupo rival Sindicato do Crime da penitenciária de Alcaçuz, em Nisia
Floresta (Grande Natal).
"Somos criminosos, não moleques", diz o líder do PCC, que ameaça trazer "guerra às ruas" caso pedido não seja cumprido.
Segundo
informações do UOL, no comunicado, os integrantes do PCC explicam as
intenções do grupo responsável pela morte de 26 detentos, no último
sábado (14), dentro presídio.
"Tire todos os Sindicato [sic] da
unidade de Alcaçuz, ou essa guerra vai se estender na rua e em outros
demais Estados do Brasil contra os órgãos públicos, policiais de todas
as categorias", ameaça a facção.
Até agora, 220 presos do
Sindicato do Crime já foram transferidos para outros presídios, contudo,
ainda há outros 500 integrantes ligados ao grupo no local.
"Existem
vários pedidos protocolados, documentos em anexo, que se encontram na
mão do secretário de segurança e do secretario do sistema prisional, que
não quis [sic] nos separar. Já era para estarmos separados desde o
último confronto ocorrido em Caicó", afirma.
Em resposta, o governador Robinson Faria (PSD) disse que "não negocia com facções".
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