Notícias ao Minuto A polemização de reerguer a Odebrecht, que passa pela mais
grave crise em 72 anos, parece estar apenas no começo. A empresa mais
corrupta do mundo já tem planos para sair do buraco. Uma das apostas é
trocar de nome, além de reduzir os negócios em até 60% e disseminar a
ideia de que errou ao subornar políticos.
De acordo com a Folha de
S. Paulo, foi em 2013 que ocorreu a unificação da empresa pelo herdeiro
do grupo, Marcelo Odebrecht. Conforme um executivo, foi uma "decisão
imperial" porque havia vários especialistas contra a unificação.
Uma
das maiores especialistas em marcas no Brasil, Ana Couto, discorda da
medida. "Essa estratégia monolítica é muito arriscada: você fortalece o
grupo como um todo, mas, quando dá um problema, a imagem cai como um
castelo de cartas", opinou.
Ainda segundo a reportagem, a eventual
nova marca deve ser uma consequência de novas atitudes. "Essa mudança
não pode ser mera maquiagem ou coisa de marqueteiro. O público nota que
foi um mero truque", finalizou Ana Couto.
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