Descrente de que obterá os votos necessários para
evitar no Senado o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff, a
cúpula do PT está mais preocupada em superar o desgaste causado pela
Operação Lava-Jato, para que o partido sobreviva politicamente até as
eleições de 2018.
“Não tem mobilização”, afirma a’O Globo um integrante
do comando da legenda sobre o clima interno em relação ao julgamento,
previsto para terminar em setembro.
Esse distanciamento é percebido em declarações do ex-presidente Lula
que, num de seus últimos discursos, criticou Dilma por ter feito
desonerações que favoreceram empresários, enquanto promovia um ajuste
fiscal que puniu os menos favorecidos.
A presidente afastada, por sua
vez, diz que cabe ao PT, e não a ela, explicar as denúncias de caixa
dois em sua campanha.
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