Como tantas outras Paulas filhas deste País, Paula levanta cedo da
cama com o tilintar do despertador. Não raro, o marido, Rafael, já está
de olhos abertos. Pela manhã, ela mantém uma rotina nada estranha à
maioria das pessoas de classe média. Vai ao cabelereiro, faz compras
para abastecer a despensa de casa, reserva uns minutos para o pilates e
uma ida rápida à clínica de estética, e, eventualmente, dá uma
passadinha no pet shop. Depois de almoçar, leva o filho à escola. À
tarde, dirige-se ao trabalho, obrigação já cumprida pelo marido de
manhã. Como tantas outras Paulas filhas deste País, Paula seria apenas
mais uma brasileira se não carregasse em sua assinatura o sobrenome
Rousseff.
Perante à lei, filhos de presidente da República são iguais a todos.
Ombreiam-se aos demais cidadãos. Não deveriam merecer distinção ou
receber tratamento especial, salvo em alguns casos de excepcionalidade.
Mas a filha de Dilma, que hoje se encontra afastada, ou seja, nem o
mandato de presidente exerce mais, não se constrange em cultivar uma
mordomia ilegal. Diariamente, Paula Rousseff Araújo desfruta de uma
regalia. A máquina do Estado a serve, bem como ao seu marido e filhos.
As atividades narradas acima, como uma frugal ida ao cabelereiro, ao
pilates e ao pet shop, são realizadas a bordo de um carro oficial
blindado com motorista e segurança. Em geral, um Ford Fusion.
Acompanha-os invariavelmente como escolta um Ford Edge blindado com dois
servidores em seu interior, um deles um agente de segurança armado. O
mesmo se aplica ao genro de Dilma, Rafael Covolo, e aos dois netos. No
total, oito carros e dezesseis pessoas integram o aparato responsável
pela condução e proteção da família da presidente afastada. Trata-se de
um serviço VIP (CLIQUE AQUI e acesse a reportagem completa).
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