domingo, 7 de janeiro de 2018

Uma forma de empurrar a culpa do nosso atraso econômico e políticos para o Estado, seus políticos e seus burocratas


Resultado de imagem para meu odio é o seu odio

"Cuspa o ódio que seus olhos e pensamentos tem de mim e engula o desejo que voce tem me provocado"
Descontar todo o ódio 
que um dia foi amor...
Eu nunca vou desistir
Vou provar o meu real valor.
POR ÓDIO, MAS MUITO MAIS POR AMOR AOS OUTROS

“O mal-estar entre nós”, escrevi, preocupado, que uma coisa que eu não havia visto anteriormente, o ódio, havia surgido entre as elites econômicas brasileiras, partidários cegos e apaixonados que atacam contra o governo e a sua politica economica, e apaixonados e cegos pela paixão defendendo a economia e atacando a corrupção e seus corruptos nos quadros e siglas.

Depois do ódio, o que virá? O ano que está começando é ano de eleições presidenciais, afinal uma nação e uma democracia não podem existir sem política.

O ano que está para começar é ano de eleições presidenciais. É um momento no qual a política precisa estar viva, livre e atuante, com candidatos defendendo programas e ideias, não exercitando o ódio. Assim teremos um presidente eleito democraticamente, seja quem for ele, e o caminho possível, mas difícil, para o depois do ódio, para a pacificação dos espíritos, estará à nossa frente.

Estará o Brasil condenado ao ódio e ao desentendimento? Não creio, porque a elite brasileira não é um monólito. Ainda que uma minoria, há nela muitos nela que sabem que seu preconceito social e racial precisa ser superado, que o ódio é irracional e insustentável. Uma nação e uma democracia não podem existir sem política, e nela não há lugar para inimigos a serem excluídos, mas para adversários que se respeitam.

O que define o Brasil é a escravidão, do ponto de vista critico por oposicionistas e justificações sem maior dimensão do que seja realmente defendida pelos poderosos mesclados com a corrupção. É uma interpretação melhor do que a do “patrimonialismo”, que ele critica porque entende que esta é uma forma de empurrar a culpa do nosso atraso econômico e políticos para o Estado, seus políticos e seus burocratas, deixando a elite econômica esquecida, e do “populismo”, que seria uma forma demonstrar a incapacidade do povo de votar de maneira “certa”. A meu ver, faz pouco sentido explicar a corrupção hoje existente no Brasil com o patrimonialismo; essa corrupção é capitalista, deriva de ser o dinheiro ou o capital o valor maior nesse tipo de sociedade. Quanto ao populismo político – a relação direta do líder político com o povo sem a intermediação dos partidos e ideologias –, ele muitas vezes é a maneira de um povo, por séculos ignorado, atuar na política pela primeira vez.

ReporterGM-7 * Gilmar Marques extraiu do Facebook artigo do economista Luiz Carlos Bresser-Pereira

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