sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Gatos e Ratos: Linha paralela entre os governos Lula, Dilma e Temer

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O Estado consumiu, dentro da sua própria máquina, 21% da renda nacional, carregando ainda um déficit correspondente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB). Portanto, torra 24% de tudo o que o Brasil produz. É um custo altíssimo, em relação a qualquer país, mesmo os mais avançados, observou o economista André Lara Resende.
Os serviços públicos da segurança, saúde e educação são de péssima qualidade, advindas de governos anteriores, o governo dos 13 anos na farra das propinas. A infraestrutura das rodovias está em pandarecos, deixados por Dilma. Metade dos domicílios brasileiros não conta com coleta de esgoto, um mal tambem deixado como herança ao governo Dilma por Lula. A criminalidade, herança de todos nós se alastrou, deixando o país em uma situação de crise humanitária, com a banalização do assassinato de policiais, e a morte diária, por balas perdidas, de pessoas de todas as idades, entre elas crianças e adolescentes.
Eis a questão: não sairemos desta dramática situação enquanto não fizermos girar a roda da produção, do emprego, da qualidade de vida. A restauração da dignidade na política começa pela correção de um pensamento torto, que nos desorientou durante mais de cinco séculos: a de que basta ao Estado se servir a si próprio, isto é, servir a uma elite do funcionalismo público, situada no topo da pirâmide das três esferas de governo, que consome o grosso da renda e mantém travada, com o seu ócio destrutivo, a roda do desenvolvimento.
Enquanto há milhões no bem-bom de salários altíssimos, com aposentadorias precoces, citamos Lula (42 anos), Temer e FHC (55 anos) nas quais se preservam os ganhos da ativa, e até, em alguns casos, benefícios vitalícios a viúvas e filhas solteiras, a base do funcionalismo sofre com a penúria cotidiana. Nesta condição, padecem os policiais, os profissionais da linha de frente da saúde, os fiscais das florestas, das estradas e das fronteiras, os agentes penitenciários, e até mesmo os professores, que heroicamente exercem o seu magnânimo ofício em escolas maltratadas, vulneráveis a infratores de elevada periculosidade.
Dizem: mas, a máquina governamental é corrupta. Sem dúvida. O fato é que não há, entre três dezenas de agremiações, sequer um partido isento de envolvimento com práticas de caixa dois, nepotismo ou compra de voto, seja pela distribuição de favores de pequena escala às populações mais desvalidas ou de farta distribuição de dinheiro a influentes cabos eleitorais. Excetuam-se, unicamente, os partidos recentemente fundados, cuja precocidade lhes conferiu certo grau de virgindade.

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