O corte de 85% no programa de Segurança Alimentar
não atinge apenas o principal programa responsável por auxiliar pequenos
agricultores e pessoas em situação de insegurança alimentar, como
mostrou o De Olho nos Ruralistas. Também afetará drasticamente o
programa de implantação de cisternas, dificultando a vida na região mais
árida do país: o semiárido.
O Programa de Cisterna, premiado na COP 13 pela ONU como uma das mais
efetivas políticas para áreas desertificadas no mundo, terá seu
orçamento reduzido de R$ 248,8 milhões para R$ 20 milhões. Isso equivale
a apenas 8% dos recursos destinado este ano.
O valor representa um
pouco mais de 6% dos recursos repassados para o programa em 2010.
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