https://youtu.be/RVP6CJqsEME. Veja video.
Por quase seis anos – penosos anos –, Dilma Rousseff
respondeu pelo governo brasileiro. A rigor, deve-se classificar aquela
terrível experiência lulopetista como “desgoverno”, já que resultou em
mais de dois anos de recessão, na pior crise econômica da história
nacional, criada quase exclusivamente por sua incompetência. Muitos se
perguntam até hoje, com razão, como foi possível eleger – e reeleger –
tão despreparada figura para o mais alto posto da administração do País.
Desde o impeachment, sempre que a presidente cassada se pronuncia
sobre qualquer tema, em seu linguajar característico, produto de seu
ababelado raciocínio, sobrevém irresistível sensação de alívio pelo fato
de a petista já não estar mais com a poderosa caneta presidencial na
mão e, portanto, não poder continuar a fazer tanto mal ao País.
Nem seria mais o caso de continuar a fazer reparos à glossolalia de
Dilma, posto que se tornou comum e, a rigor, deveria causar embaraços
apenas a ela mesma. Mas há momentos em que esse constrangimento merece
ser notado, pois extrapola o nível pessoal e se torna vergonha nacional.
Afinal, Dilma presidiu o Brasil e, por isso, funciona como um símbolo
do País no exterior. Além disso, periodicamente sai em vilegiatura, a
pretexto de espalhar pelo mundo seu inconformismo com a cassação.
Um desses momentos vexaminosos se deu no mais recente giro da petista
pela Europa, bancado com dinheiro público, ocasião em que, mais uma
vez, ela se dedicou a enxovalhar a imagem do Brasil, tratando-o como um
lugar tomado por golpistas, em que não há leis nem instituições. A um
jornalista de Portugal, Dilma achou por bem “explicar”, a seu modo, como
os tais golpistas a trataram durante o processo de impeachment. O
resultado, registrado em vídeo, é um show de invencionices e de confusão
mental.
EDITORIAL ESTADÃO
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