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diretrizes mudam o limite para a classificação de pressão arterial alta
nos Estados Unidos. Com isso, 46% dos adultos americanos passam a ter a
doença. Durante décadas, a pressão de uma pessoa era considerada alta
quando persistia maior que 140 por 90,
limite também usado no Brasil. Uma dúzia de grupos médicos anunciou
nesta segunda-feira (13) uma mudança nesta leitura: agora, passa a valer
a partir de 130 por 80.
Com essa nova diretriz, mais 14% dos adultos dos EUA passam a ter o
problema – acréscimento de 30 milhões de pessoas, mas apenas 2%
precisarão de medicação imediatamente. O restante precisará tentar
estilos de vida mais saudáveis, de acordo com o conselho de médicos que
aprovou a medida. Dietas pobres, falta de exercício e outros maus
hábitos causam 90% dos problemas de pressão.
O risco de doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e outros
problemas caem à medida que a pressão sanguínea é estabilizada. O novo
limite “é mais honesto” sobre o número de pessoas que tem o problema,
segundo Paul Whelton, médico da Universidade Tulane, que liderou o
painel de diretrizes
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