O magistrado,
que aceitou reabrir o caso a pedido da Audiência Nacional após seu
arquivamento, acusa Neymar, seus pais e a empresa N&N de corrupção
entre particulares; o Santos e o ex-presidente Odilio Rodrigues por
fraude; Bartomeu, Rosell e o Barça por ambos os crimes.
Em seu
despacho, De La Mata aceita a transformação do caso em procedimento
abreviado - anterior ao julgamento - da investigação pela transferência
do atacante brasileiro ao time catalão em 2013.
O juiz dá dez dias
aos promotores para que solicitem a abertura do juizo oral formulando
por escrito a acusação ou a descontinuidade do caso.
Segundo De La
Mata, o contrato firmado em 2011 para que Neymar recebesse 40 milhões
de euros para acertar no futuro com o Barcelona "alterou o livre mercado
de transferência de jogadores.
"Isso impediu que o jogador
entrasse no mercado conforme as regras da livre competição, de modo que
se obtivesse uma maior quantidade econômica pela contratação",
constituindo assim o crime de corrupção entre particulares.
"Se o
objetivo deste contrato foi diretamente alterar o mercado de
transferências de jogadores, segundo estima a Sala (Penal), então é
razoável pensar que os dois dirigentes envolvidos na sua assinatura
(Rosell e Bartomeu) foram responsáveis desta decisão, da assinatura do
contrato e conscientes desta finalidade ilícita", continua.
O juiz
afirma que a atuação dos dirigentes catalães aconteceu sem informar a
junta diretiva do Barça, o Santos, a DIS (detentora de 40% dos direitos
econômicos de Neymar), e tudo isso enquanto o atacante tinha vínculo com
o Alvinegro.
O grupo econômico DIS é quem entrou com processo na Espanha.
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