O Facebook e o Google anunciaram medidas para
combater sites que propagam notícias falsas, impedindo que estas
plataformas utilizem seus serviços de publicidade. Apesar da decisão das
duas companhias, as “fake news” continuarão aparecendo nas buscas e
poderão ser compartilhadas.
As
duas gigantes da tecnologia declararam guerra aos sites de notícias
falsas após o Facebook ser acusado de influenciar no resultado das
eleições dos Estados Unidos, pois haveriam sido difundidas informações
falsas que teriam beneficiado Donald Trump, o candidato eleito.
Segundo o
El País, a notícia fictícia mais criticada foi a de que o papa
Francisco havia dado seu apoio ao candidato republicano.
“Não queremos mais notícias falsas no Facebook, nossa meta é que tudo
tenha sentido. E entre nossas responsabilidades está evitar que as
notícias falsas sejam difundidas. Isso me importa muito, mas nos custa
identificar ‘a verdade’. Enquanto algumas histórias falsas podem ser
desmascaradas facilmente, outras nem tanto”, disse o fundador do
Facebook, Mark Zuckerberg, em texto publicado na própria rede social.
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