quarta-feira, 30 de novembro de 2016

VEJA AS 7 MENTIRAS INVENTADAS POR BLOGS PTISTAS

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Imagem: Reprodução

 
 
 
 
 
 
 
O site Spotniks levantou uma lista de sete mentiras utilizadas por blogs petistas sobre o juiz Sérgio Moro. O artigo de Felippe Hermes afirma que "partidarizar e politizar a Lava Jato para desacreditá-la é a grande estratégia da vez".

Leia abaixo o texto do Spotniks: 
A força dos fatos que levaram à condenação do empresário Marcelo Odebrecht a 19 anos e 4 meses de prisão, serviu para acender uma esperança em inúmeros brasileiros: afinal, se nem mesmo o presidente do segundo maior conglomerado empresarial do país está acima das leis, é sinal de que a justiça ainda cumpre o seu dever, não é mesmo? A condenação, porém, levanta uma dúvida: o que farão os políticos ao perceberem a inevitabilidade de responder à justiça por seus atos? No que depender do que foi mostrado até aqui, a resposta é uma só: irão tratar de desviar o foco da justiça e dos tribunais para a política – uma terra na qual o jogo sujo e os conchavos são a lei, Lula é uma grande figura, e Sérgio Moro um completo ninguém.
Partidarizar e politizar a Lava Jato para desacreditá-la é a grande estratégia da vez. Nada que intimide Moro. O juiz federal sabe, por experiências passadas, que conduzir sem a vigília constante da mídia e da opinião pública uma operação que tem entre os citados a atual presidente da República e os demais quatro ex-presidentes vivos, levanta suspeita sobre membros da Suprema Corte, investiga os presidentes da Câmara e do Senado, tem quase 300 políticos e autoridades já citados e é responsável por desarticular operações de cartel nas nove maiores empreiteiras do país, é o cenário perfeito para que, como tudo na política, os julgamentos terminem em acordos ou arquivamentos.
No equilíbrio complexo entre depender da opinião pública e seguir estritamente as leis, inúmeros são os ataques que Moro vem sofrendo. Desde que começou a investigar o caso e esbarrou no maior esquema de corrupção da história do país, o juiz que já era conhecido por ter ajudado a revelar nosso segundo maior caso de corrupção (o Banestado), já teve sua vida vasculhada e virada de cabeça para baixo inúmeras vezes. Ao longo da Lava Jato, dois veículos de imprensa foram intimamente correlacionados a pessoa do ex-presidente Lula ou ao PT, e outros muitos já aventados – mas o certo é que Moro não é alvo apenas da imprensa governista. É também, e muito mais, das dezenas de blogs apócrifos destinados apenas a isso: caluniar e difamar seu trabalho.

Abaixo, selecionamos 7 dessas mentiras que você provavelmente já ouviu sobre ele.
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1. SERGIO MORO É FILIADO AO PSDB.
A acusação de que Moro é militante ou filiado ao PSDB é provavelmente o mais difundido dos boatos a respeito do juiz. Há muito que antagonizar PT e PSDB tem sido uma estratégia para desvirtuar o debate por parte do governo. O cenário é taxativo: quem não é petista, é tucano. E se você aponta irregularidades de um lado, certamente tem rabo preso com o outro, mesmo quando isso tudo não passa de fantasia.
A estratégia é bastante comum. Para cada crime do PT, cita-se um crime do PSDB, como se corrupção fosse um jogo de soma zero e ambas se anulassem. Se você critica Lula ou Dilma, automaticamente defende FHC ou Aécio. O PSDB, dessa forma, se torna muito além de uma “oposição conveniente” (como lembrou Delcídio em sua delação, dizendo que os tucanos agiram para impedir o impeachment de Lula no auge do Mensalão), mas a oposição “permitida”.
O boato sobre Moro, porém, não passa disso – um boato. Após a 24ª fase da Lava Jato, que deflagrou a operação TriploX, colocando Lula em evidência, começaram a surgir estórias de que o juiz seria filiado ao PSDB do Paraná desde 1999. A prova seria um print do site do TSE apontando a filiação de um tal “Sergio Roberto Moro”. O erro, porém, é que o nome real do juiz é outro: Sérgio Fernando Moro.
2. A ESPOSA DE MORO É ADVOGADA DO PSDB
Na mesma onda de ligar o juiz ao suposto partido de oposição e mostrar que a operação seria partidária, e portanto inválida, surgiram acusações de que a esposa do juiz seria advogada de um escritório que trabalharia para candidatos do PSDB.
O boato surgiu ao ligar Rosângela Moro como advogada do vice-governador do Paraná, Flávio Arns, do PSDB. Fotos de Rosângela com o político tucano comprovariam a ligação e, portanto, mostrariam em definitivo que o juiz não era imparcial.
Só há um problema com as fotos: a época em que elas foram tiradas. De fato, Rosângela Moro e Flávio Arns se conhecem. Flávio, sobrinho de Zilda Arns, foi presidente da associação das APAES’s do Paraná, de onde Rosângela é advogada. Na época, o político tucano ainda não possuía qualquer relação com o governo estadual, tampouco atuava como político.
A estória, porém, não para por aí. Até 2009, Flávio Arns era ligado ao PT. Seguindo o rastro deste boato, poderíamos afirmar que Rosângela foi advogada do PT por um tempo, certo? Pois é. Também não faria o menor sentido.
3. MORO RECEBE R$ 77 MIL DE SALÁRIO
Que o judiciário brasileiro é caro e ineficiente, restam poucas dúvidas. Segundo um estudo publicado em O Globo, temos cerca de 1/5 do número de juízes da Alemanha, mas nosso sistema judiciário custa aproximadamente 1,5% do nosso PIB, valor quase 10 vezes maior do que o gasto em países como os Estados Unidos. Não é novidade, portanto, que juízes, promotores e outros membros proeminentes do judiciário brasileiro ganhem bem.
Com esta ideia bem sedimentada na opinião pública, no entanto, criar um boato não parece tão difícil. O limite salarial de um funcionário do judiciário deve ser o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal, equivalente a R$ 39,2 mil. É público e notório, porém, que existem casos onde membros do judiciário recebem valores maiores que estes, descumprindo a lei. O que não é o caso aqui.
Para criar o boato de que o juiz Sérgio Moro receberia R$ 77 mil, descumprindo portanto a lei (o que o tornaria corrupto), os responsáveis pegaram um mês atípico – onde o salário real do juiz, R$ 28,947,55, segundo o site do TRF4 (o Tribunal Regional Federal da quarta região, onde ele trabalha), soma-se a verbas indenizatórias de R$ 5,176,63, que o juiz recebeu em função de ter pago do próprio bolso despesas do Judiciário, além de R$ 43,229,38, em função do adiantamento de férias e outros benefícios trabalhistas garantidos em lei. Goste-se ou não do custo do Judiciário, a acusação de que o juiz receberia mensalmente este valor é, como nos outros casos, categoricamente falsa.

4. SERGIO MORO ARQUIVOU A CORRUPÇÃO DO CASO DO BANESTADO
Um dos mais emblemáticos casos de corrupção na história do país, o do Banestado, foi responsável por enviar ilegalmente US$ 24 bilhões para o exterior por meio do banco público paranaense. Do total, cerca de US$ 17 milhões foram recuperados. Um número 27 vezes menor do recuperado até aqui pela Lava Jato.
Um dos personagens envolvidos no caso, Alberto Yousseff, que você certamente já ouviu falar pelo caso do Petrolão, fechou um acordo de delação premiada com o Ministério Público estadual. Ao ver que o doleiro incorreu no mesmo crime novamente, Sergio Moro suspendeu o acordo e retomou o processo do Banestado contra Yousseff, condenando-o a 4 anos e 4 meses de prisão (Yousseff ainda não foi condenado na Lava Jato). Não é verdade, portanto, que o doleiro tenha escapado por conta de Moro.
Cerca de 684 pessoas foram denunciadas pelo escândalo do Banestado, sendo 97 condenadas (até 2011). Da parte do juiz Sergio Moro, que na época possuía 31 anos, foram 25 condenações, em apenas 12 meses. Seja por lentidão da Justiça em julgar nas instâncias superiores ou por obra dos advogados, muitas condenações caíram. Em 2013, o Superior Tribunal de Justiça extinguiu a pena de 7 condenados. Outras penas foram extintas ou casos arquivados em recursos no mesmo TRF4. O certo é que, dele, as condenações ocorreram. E foram rápidas.
Em outra operação, a Farol da Colina, Moro decretou de uma única vez a prisão de 123 pessoas, tirando de circulação 63 doleiros. O caso é emblemático. Como Yousseff fez um acordo com a Procuradoria e o Ministério Público do Paraná ao ser liberado no caso do Banestado, ele era um dos poucos doleiros livres no país, motivo que o levou a ser chamado para atuar no Petrolão.
Ainda sobre o caso, argumenta-se que nenhum político foi condenado na ocasião. Ocorre, porém, que como juiz de primeira instância, não cabe a Moro julgar, e sequer investigar, políticos, que possuem foro privilegiado. As decisões de investigar tais autoridades cabem ao Procurador Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal.
5. MORO RECEBE SEM DAR AULAS NA UFPR
As tentativas de desqualificar Sergio Moro crescem à medida que desqualificar as provas torna-se mais improvável. A “ordem” para blogs e páginas governistas de redes sociais é, de alguma forma, mostrar que o juiz comete atos ilegais, e assim, trata-se de um hipócrita condenando os responsáveis por roubar e fraudar R$ 88 bilhões da Petrobras.
Além de juiz, Moro é também professor, na Universidade Federal do Paraná, onde recebe por volta de R$ 3 mil mensais para trabalhar 20h semanais (com obrigação de dar 8 horas semanais de aula). Segundo a acusação, Moro se utilizaria do seu cargo de juiz para impedir uma liminar da universidade que o obrigaria a dar as aulas, enquanto ele próprio não comparece à universidade.
A informação, mais uma vez, é falsa. Moro não apenas dá as aulas (duas vezes na semana), como também já enfrentou protestos de governistas em frente a elas, buscando tumultuar seu trabalho.
Em 2012, quando foi chamado para ser assessor da ministra Rosa Weber no caso do Mensalão, Moro buscou por meio judicial que a universidade lhe permitisse dar as 8 horas semanais as quais é obrigado, em 3 aulas seguidas na segunda-feira e no sábado (e não nas segundas e terças como faz atualmente). Ocorre que o regimento da universidade proíbe mais de duas aulas seguidas por professor, de modo que também não é verdade que Moro tenha processado a universidade para não dar aulas.
Em suma, o STF tentou obrigar Moro a escolher entre o Judiciário e o magistério – e Moro buscou continuar em ambos, sendo além de juiz, professor.
6. MORO GRAMPEOU A PRESIDENTE DA REPÚBLICA, O QUE É ILEGAL PARA UM JUIZ DE PRIMEIRA INSTÂNCIA A divulgação de parte dos grampos telefônicos do ex-presidente Lula (ainda há grampos sob sigilo) gerou provavelmente uma das ondas de desinformação mais relevantes dos últimos tempos na Lava Jato. De todos os lados surgiram “juristas” de ocasião, para avaliar se um juiz de primeira instância não teria cometido uma ilegalidade ao divulgar um grampo contendo Dilma Rousseff, uma autoridade com foro privilegiado.
Para desviar o foco do conteúdo, que demonstra uma tentativa de obstrução da justiça (um crime, portanto) por parte de Dilma, sites governistas como o Diário do Centro do Mundo e o Pragmatismo Político buscaram apontar que o grampo na presidente da República seria ilegal, uma vez que demanda autorização do Supremo Tribunal Federal, coisa que Moro não possui.
Todos aqueles que não perdem tempo em gritar “Fora Globo”, acusando a emissora carioca de manipulação, como a jornalista-governista Cynara Menezes, a Socialista Morena, correram para a apontar a prova de que Moro teria grampeado Dilma: o fato de uma das gravações mostrar o barulho do escritório de Dilma antes de Lula atender. Segundo o perito Ricardo Molina, porém, isto ocorre pois a gravação por parte do telefone é iniciada assim que se realiza a chamada, e não no momento em que se atende. Trata-se portanto de uma conclusão descabida (o perito foi procurado pelo governo, segundo a revista IstoÉ, mas acabou não apontando aquilo que o Palácio do Planalto esperava).
A ideia falsa foi comprada por deputadas como Jandira Feghali e a próprio presidente Dilma, que fez discursos inflamados sobre o absurdo que era a presidente ser grampeada (mesmo sendo alertada de que isso se tratava de uma inverdade). Após as indicações de peritos de que a presidente não foi grampeada, porém, nenhum dos citados até o momento voltaram atrás.
7. MORO É SELETIVO, NÃO INVESTIGA CUNHA OU AÉCIO
Provavelmente a mais absurda das acusações que pesem sobre o juiz Moro seja a de que ele se recuse a investigar o senador mineiro Aécio Neves, citado 5 vezes nas delações da Lava Jato. Tudo isto, segundo muitos, pois Moro insiste em investigar apenas Lula e o PT.
A acusação não passa de um absurdo. Moro não tem poder para investigar Aécio, ou Cunha, ou mesmo Gleisi Hoffman e Lindbergh Farias (senadores petistas citados nas delações da Camargo Correa), ou Maria do Rosário (deputada petista citada pela Engevix). Todos devem ser investigados no foro competente – o Supremo Tribunal Federal, se assim concordar o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.
Janot, indicado por Dilma em 2013, é o responsável por indiciar ministros, senadores, deputados, ou mesmo a presidente da República. Ao fazer isso, o caso segue para o ministro Teori Zavascki, também indicado por Dilma para o STF. Teori é o relator da Lava Jato na instância máxima da nossa justiça. É dele, por exemplo, a responsabilidade sobre o não andamento dos nove casos que pesam sobre o senador Renan Calheiros, ou contra o senador Fernando Collor.
Ao juiz Moro, cabe julgar aqueles que não possuem foro privilegiado, como o ex-presidente Lula e sua família, todos os executivos e presidentes das mais de 16 empresas envolvidas, doleiros e funcionários das empresas estatais. Neste caso, Moro tem sido rigoroso ao estabelecer penas, como mostra o caso do empresário Marcelo Odebrecht. As condenações do juiz Moro, porém, são passíveis de recursos, uma vez que se trata de um juiz de primeira instância.
Para evitar que, assim como no caso do Banestado, suas decisões sejam desfeitas pelos tribunais superiores, Moro só tem uma alternativa: contar com o apoio vigilante da mídia e da população, para evitar boatos e mentiras que favoreçam políticos e os demais acusados. Como esses aqui citados.

PRESIDENTE TEMER SANCIONA LEI QUE TORNA VAQUEJADA MANIFESTAÇÃO E PATRIMONIO CULTURAL

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O presidente Michel Temer sancionou sem vetos a lei que eleva rodeios, vaquejadas e outras expressões artístico-culturais à condição de manifestação cultural nacional e de patrimônio cultural imaterial. Em julgamento feito em 6 de outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional uma lei cearense que regulamentava eventos desse tipo. Desde então, a proposta que visava à sua legalização ganhou força no Congresso Nacional e foi aprovada no mesmo dia (1º de novembro) tanto na Comissão de Educação, Cultura e Esporte quanto no plenário do Senado.
A vaquejada é uma atividade competitiva bastante praticada no Nordeste brasileiro, na qual os vaqueiros têm como objetivo derrubar o boi, puxando-o pelo rabo. As pessoas contrárias à atividade argumentam ser comum o tratamento cruel de animais. Com a sanção presidencial publicada no Diário Oficial da União de hoje (30), a prática passa a ter respaldo legal.

COMISSÃO APROVA CORTE NO SALARIO DOS PARLAMENTARES

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, nesta terça-feira (29), proposta que reduz o salário de deputados federais e senadores, de R$ 33.763,00 para R$ 26.723,13, por tempo indeterminado. O texto agora terá de ser examinado pelo Plenário. Se for aprovado, será enviado à Câmara, onde também precisará do aval dos deputados para que tenha força de lei.
A CAE aprovou o substitutivo da senadora Regina Sousa (PT-PI) a um projeto de decreto legislativo (367/2015) apresentado em 2015 pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A versão original pretendia cortar em 10% a remuneração dos congressistas e congelar o valor enquanto estivesse em vigor qualquer medida que impedisse o reajuste de servidores públicos.

CONFIANÇA DA INDUSTRIA NO BRASIL TEM LIGEIRA MELHORA EM NOVEMBRO, APONTA FGV




 
© Foto: Nacho Doce/Reuters
 
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do Brasil registrou leve alta em novembro diante tanto da melhora das expectativas quando da avaliação sobre a situação atual, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com alta de 0,4 ponto, o ICI foi a 87,0 pontos em novembro, após recuar 1,6 ponto no mês anterior, mantendo segundo a FGV
a tendência de acomodação iniciada em agosto.
O resultado derivou da alta de 0,5 ponto do Índice de Expectativas (IE), para 88,9 pontos; e do ganho de 0,2 ponto do Índice da Situação Atual (ISA) para 85,1 pontos.
"A melhora da confiança industrial entre abril e julho teve como protagonistas o ajuste de estoques e a diminuição do pessimismo em relação ao futuro", avaliou a coordenadora da Sondagem da Indústria da FGV/IBRE, Tabi Thuler Santos, em nota.
"O setor aguarda notícias que alterem o ambiente de negócios, ainda bastante desfavorável", completou.
A FGV informou ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada apresentou alta de 0,3 ponto percentual e foi a 74 por cento em novembro sobre outubro.
Em setembro a produção industrial do Brasil subiu 0,5 por cento segundo dados do IBGE, encerrando o terceiro trimestre com alta após duas quedas seguidas, mas num resultado ainda insuficiente para abrir caminho para uma recuperação sustentada.
A confiança da indústria foi a única que registrou melhora em novembro após perdas nos índices que avaliam a confiança na construção, serviços, comércio e consumidor.
Os indícios de esgotamento da confiança dos consumidores e de empresários em novembro trouxeram um sinal de alerta, em meio ao desalento da população, que pode dificultar ainda mais a retomada da economia brasileira. 

(Por Thaís Freitas)

MORO OUVE AINDA HOJE(30/11) LULA COMO TESTEMNHA DE CUNHA

Audiência do ex-presidente está marcada em videoconferência. 
  © Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula Audiência do ex-presidente está marcada em videoconferência. 
 
O juiz federal Sergio Moro ouve nesta quarta-feira, 30, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como testemunha de defesa do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O petista vai prestar depoimento por videoconferência, ou seja, não vai ficar frente a frente com o magistrado da Operação Lava Jato.
O ex-deputado foi preso preventivamente por ordem do juiz federal Sérgio Moro em 19 de outubro, em Brasília.
Eduardo Cunha arrolou Lula como uma de suas testemunhas na ação penal que responde perante a 13ª Vara Federal, de Curitiba, sob tutela do juiz Moro. Na lista de testemunhas também está o presidente Michel Temer (PMDB), que responderá por escrito questionamentos feitos por Eduardo Cunha.
Na segunda-feira, 28, o juiz Sérgio Moro vetou 21 das 41 perguntas da defesa do ex-presidente da Câmara ao presidente da República. Das 21 perguntas proibidas pelo juiz da Lava Jato, 13 foram consideradas "inapropriadas" pelo magistrado que levou em conta que "não há qualquer notícia do envolvimento do Exmo. Sr. Presidente da República nos crimes que constituem objeto desta ação penal".
O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha é acusado de ter solicitado e recebido, entre 2010 e 2011, no exercício de sua função como parlamentar e em razão dela, vantagem indevida, relacionada à aquisição, pela Petrobrás de um campo de petróleo em Benin. O ex-presidente da Câmara é acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão fraudulenta de divisas pela manutenção de contas secretas na Suíça que teriam recebido propina do esquema na Petrobrás.
A ação já havia sido aberta pelo Supremo Tribunal Federal em junho. O processo foi remetido para a primeira instância em Curitiba, pois Cunha perdeu foro privilegiado desde que foi cassado pela Câmara, por 450 votos a 10, no dia 12 de setembro. Com isso, o Supremo remeteu esta ação contra o peemedebista para a Justiça Federal em Curitiba, sede da Lava Jato.
Lula também é réu em ação penal na 13ª Vara Federal, em Curitiba. O ex-presidente responde por corrupção e lavagem de dinheiro.
O petista é acusado de receber R$ 3,7 milhões, da OAS, em forma de benesses, no apartamento tríplex do Edifício Solaris, no Guarujá (SP). O dinheiro seria propina de contratos da Petrobrás, segundo a força-tarefa da Operação Lava Jato.
As primeiras audiências do processo que Lula responde começaram na semana passada e tiveram bate boca. Moro chegou a suspender as audiências por pelos menos quatro vezes e advertiu os advogados por "comportamento processual inadequado".

EM MEIO A PROTEESTOS, SENADO APROVA TETO DS GASTOS EM 1º TURNO


O plenário do Senado aprovou em primeiro turno nesta terça-feira (29) a PEC 55/2016, que estabelece um teto de gastos públicos. O relatório do senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) foi aprovado por 61 votos a 14.Eram necessários 54 votos e a expectativa do Palácio do Planalto era de conquistar 65 senadores, de acordo com o líder do governo na Casa, senador Romero Jucá (PMDB-RR).

O que muda
A proposta de emenda à Constituição estabelece um novo regime fiscal com duração de 20 anos, mas a partir do décimo ano de vigência, o presidente da República poderá alterá-lo por meio de lei complementar. Só poderá ser proposta uma mudança por mandato.De acordo com a medida, as despesas gerais da União serão limitadas com base no valor do ano anterior somado à inflação do período.Os recursos para saúde e educação vão se manter em 2017 seguindo as aplicações mínimas previstas na Constituição. 

A partir de 2018, serão corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), publicado pelo IBGE.

HISTORIAS DO FUTEBOL INTERNACIONAL É MARCADA POR TRAGEDIAS AEREAS

Local da queda do avião que levava os jogadores do Manchester United em fevereiro de 1958  
© PA Local da queda do avião que levava os jogadores do Manchester United em fevereiro de 1958



- Na madrugada desta terça-feira o avião que transportava o time de futebol da Chapecoense caiu próximo a Medellín, no Departamento (Estado) de Antióquia, Colômbia, uma região montanhosa e de difícil acesso.

A equipe iria disputar a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional de Medellín.
Esta não foi a primeira vez que uma equipe de futebol sofre um acidente a caminho ou voltando de um jogo. 

Veja abaixo a história de acidentes com times de futebol.

Torino, 1949

Jogadores do Torino em 1948  
© Fornecido por BBC World Service Trading Limited Jogadores do Torino em 1948 
  Em maio de 1949 um avião Fiat G.212 levava o time do Torino de Lisboa para Turim depois de um amistoso contra o Benfica.
Mas o avião sofreu um acidente durante a aproximação e a aeronave se chocou contra a Basílica de Superga.

Ao todo 31 pessoas morreram, entre elas 18 jogadores e cinco membros da comissão técnica do Torino. Entre os jogadores mortos estavam vários titulares da Seleção Italiana.

Na época a equipe, apelidada de "Il Grande Torino", era a mais forte da Itália e da Europa, tinha vencido cinco títulos italianos.

Após o acidente que matou quase todos os seus jogadores, o clube nunca mais conseguiu formar uma equipe tão forte.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

CONHEÇA OS JOGADORES DA CHAPECOENSE VITIMAS DO ACIDENTE AÉREO

A tragédia que atingiu a equipe do Chapecoense na madrugada desta terça (29) matou 19 dos 22 jogadores que estavam no vôo para Colômbia, onde a equipe enfrentaria o Atlético Nacional pela Copa Sul-Americana. Três atletas continuam internados após serem salvos pelas equipes de resgate colombianas: Alan Ruschel (lateral-esquerdo), Neto (zagueiro) e Follmann (goleiro). 
Confira a biografia dos jogadores que faleceram no acidente. 

Danilo (goleiro)

Danilo, Chapecoense
Divulgação/Chapecoense
Marcos Danilo Padilha era paranaense de Cianorte e iniciou a carreira no time de sua cidade natal. Fez a carreira em clubes do interior paranaense com mais destaque no Londrina. Estava em sua quarta temporada na equipe de Chapecó, onde era titular e ídolo. O goleiro tinha 31 anos e era um dos destaques da campanha histórica na Sul-Americana.

Cléber Santana (meia)

Cleber Santana, Chapecoense
Divulgação/Chapecoense
Natural de Abreu e Lima (PE), Cléber Santana Loureiro era um dos jogadores mais experientes do elenco. O meia-campista começou a carreira no Sport e passou por clubes como Vitória, Santos, São Paulo e Flamengo. Jogou também pelo Atlético de Madrid, da Espanha. A partir de 2012, começou a rodar pelo futebol catarinense, passando por Avaí, Criciúma e Chapecoense. O atleta tinha 35 anos.

Bruno Rangel (atacante)

bruno Rangel Chapecoense
Divulgação/Chapecoense
Nascido em Campos dos Goytacazes (RJ), Bruno Rangel é o maior artilheiro da história da Chapecoense com 77 gols. O atacante iniciou no futebol carioca e passou por clubes como Paysandu, Guarani e Joinville. Chegou ao clube de Santa Catarina em 2013, quando foi artilheiro da Série B e alcançou o auge da carreira. Foi para o futebol do Catar e retornou ao clube ainda em 2014. Aos 34 anos, era um dos jogadores mais velhos do elenco.

Lucas Gomes (atacante)

Lucas Gomes da Silva era natural de Bragança (PA) e iniciou a carreira em clubes menores do Pará. Passou também por Londrina (PR) e Icasa (CE), até chamar atenção do Fluminense em 2015. O atacante, que tinha 26 anos, chegou a Chapecoense nesta temporada.

Filipe Machado (zagueiro)

Filipe José Machado nasceu em Gravataí (RS) e tinha 32 anos. O zagueiro defendeu o Internacional nas categorias de base e jogou boa parte da carreira em países da Europa e da Ásia. No Brasil, passou por clubes como Duque de Caxias, Guaratinguetá e Macaé. Filipe chegou a Chapecoense em 2016, vindo do futebol iraniano.

Kempes (atacante)

kempes da chapecoense
Divulgação/Chapecoense
Everton Kempes dos Santos Gonçalves, 34 anos, nasceu em Carpina, Pernambuco. Kempes, como é mais conhecido, chegou para compor o ataque da Chapecoense neste ano. O experiente jogador passou por diversos times como Portuguesa, Nacional de Muriaé, Paraná, Vitória, Estrela do Norte, Sertãozinho, Ceará, Caxias, Ipatinga, Criciúma, Novo Hamburgo, Américo Mineiro e pelo Cerezo Osaka, do Japão.

Ananias (atacante)

Ananias da Chapecoese
Divulgação/Chapecoense
Ananias Eloi Castro Monteiro, 27 anos, era natural de São Luís (MA). O atacante, revelado pelo Bahia, se destacou pela Portuguesa entre 2011 e 2012. Nos anos seguintes, jogou no Cruzeiro, no Palmeiras e no Sport. Ananias chegou a Chapecoense em 2015 e se tornou uma das principais armas ofensivas do time. 

Willian Thiego (zagueiro)

Zagueiro, Willian Thiego de Jesus formava a dupla titular da defesa da Chapecoense. Natural de Aracajú, o atleta de 30 anos passou pelas categorias de base do Grêmio. Jogou ainda no Bahia, Ceará, Figueirense e em clubes do Japão e Azerbaijão. O jogador estava no time de Chapecó desde janeiro de 2015.

Dener (lateral esquerdo)

Dener Assunção da Chapecoense
Divulgação/Chapecoensde
Dener Assunção Braz, 25 anos, era o lateral esquerdo titular da Chapecoense. Natural de Bagé (RS), iniciou na base do Grêmio. No início da carreira, foi emprestado para equipes do interior gaúcho até chegar ao Vitória (BA). Foi contratado pelo Caxias, em 2013, mas foi com o título paulista pelo Ituano, em 2014, que chamou atenção do país. No mesmo ano, acertou com o Coritiba, e desde 2015 está na Chapecoense.

Mateus Caramelo (lateral direito)

Mateus Caramelo da Chapecoense
Divulgação/Chapecoense
Mateus Lucena dos Santos tinha 22 anos e era lateral direito. O jogador foi revelado pelo Mogi Mirim e foi contratado pelo São Paulo em 2013. No ano seguinte foi emprestado ao Atlético Goianiense. Sem chances no clube da capital paulista, ele estava em sua segunda temporada na equipe de Chapecó.

Gimenez  (lateral direito)

Gimenez da Chapecoense
Divulgação/Chapecoense
Guilherme Gimenez de Souza, de 20 anos, nasceu em Ribeirão Preto (SP). O jovem atleta passou por times como Goiás, Olé Brasil, Comercial-SP e Botafogo-SP. Foi contratado neste ano pela Chapecoense para atuar na lateral direita.

Marcelo (zagueiro)

Marcelo Augusto Mathias da Silva, 25 anos, em Juiz de Fora (MG). Foi contratado neste ano pela Chapecoense para a defesa. Marcelo iniciou sua carreira no futebol aos 19 anos nas categorias de base do Macaé (RJ), onde não conseguiu alavancar a carreira e abandonou o futebol por um tempo. Voltou aos campos em 2012, quando foi contratado pelo Volta Redonda. Antes de ser contratado pelo pelo time catarinense, passou ainda pelo Cianorte (PR) e pelo Flamengo (RJ). 

Sérgio Manoel (volante)

Sérgio Manoel Barbosa Santos, 27 anos, nasceu em Xique-Xique (BA). O baiano foi contratado neste ano pelo Chapecoense. O atleta passou por clubes como Água Santa, Paysandu, Atlético Goianiense, Coritiba, Mirassol, Rio Preto, Nacional-SP, Atlético Araçatuba. Em 2013, pelo Coritiba, foi campeão paranaense.

Matheus Biteco (volante)

Matheus Bitencourt da Silva, 21 anos, conhecido como Matheus Biteco, nasceu em Porto Alegre. Iniciou sua carreira no futebol na escolinha do Grêmio em 2007. Sua carreira profissional teve início em 2013, quando disputou partidas do Gauchão, do Brasileirão e da Copa do Brasil pela equipe gaúcha. Chegou a Chapecoense em 2016.

Tiaguinho (atacante)

Tiago da Rocha Vieira, 22 anos, ou Tiaguinho, é natural de Trajão de Moraes, no Rio de Janeiro. O atleta reforçou o atraque da Chapecoense neste ano. Ele já havia jogado pelo XV de Piracicaba, Metropolitano e Cianorte.

Josimar (volante)

Josimar Rosado da Silva Tavares, 30 anos, é natural de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Sua carreira profissional como jogador teve início aos 20 anos, quando começou a jogar pelo time B do Internacional, em 2007. Atuou ainda pelo Brasil de Pelotas, Ponte Preta, Palmeiras e também pelo  Al-Watan da Arábia Saudita. Josimar chegou na Chapecoense em 2016.

Gil (volante)

José Gildeixon Clemente de Paiva, 29 anos, mais conhecido como Gil, nasceu na cidade de Santo Antônio, no Rio Grande do Norte. Iniciou sua carreira no futebol em 2005, quando começou a jogar pelo time mineiro da URT. No mesmo ano foi contratado pelo Santa de Cruz. Gil ainda teve passagem pelos times de Mogi Mirim, Guaratinguetá, Vitória, Santo André, Ponte Preta e Coritiba. O atleta foi contratado pela Chapecoense em 2015.

Arthur Maia (meia)

Arthur Maia da Chapecoense
Divulgação/Chapecoense
Arthur Brasiliano Maia, 24 anos, é natural de Maceió (AL). Começou a jogar pelo Chapecoense neste ano, mas sua história no futebol começou cedo, nas categorias de base do Vitória, com apenas dez anos de idade. Arthur Maia defendeu outros times como o Joinville, América-RN, Flamengo e o time japonês Kawasaki Fronyale. 

Aílton Canela (atacante)

Canela da Chapecoense
Divulgação/Chapecoense
Ailton Cesar Junior Alves da Silva, 22 anos, nasceu na cidade de Matão, em São Paulo. Antes de ser contratado para o ataque da Chapecoense, em 2016, o jogador atuou pelo Inter de Bebedouro, Vitória-ES, Monte Azul, Olímpia, Botafogo-SP e Cianorte.
 
* Colaborou Pedro Paulo Ramos e Yuri Guarino