Com a população mais atenta, cresce cada vez mais a pressão para que o
Supremo Tribunal Federal (STF) julgue ações penais contra deputados e
senadores. Desde o início de setembro diversas entidades da sociedade
civil, incluindo o Contas Abertas, pedem, por meio de abaixo-assinado,
que a Corte faça um mutirão para o julgamento das ações e a solução de
inquéritos que pesam sobre beneficiários de foro privilegiado.
De acordo com levantamento da Folha de S. Paulo, com informações
fornecidas pelo STF, algumas ações se arrastam por até 18 anos, o que
gera repetidos casos de prescrição. “A população não entende uma justiça
que não julga os poderosos”, dizem os organizadores do abaixo-assinado.
O jornal informou que ações penais desse tipo somam um total de 84
contra 53 deputados e senadores hoje em andamento no Supremo, corte onde
os integrantes do Congresso Nacional têm foro privilegiado. Os casos
estão, em média, há sete anos e oito meses sem um desfecho.
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