quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

"Não quero passar para a história como um inocente condenado", afirmou.

 Imagem relacionada

Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex. O TFR-4 vai julgar o recurso e caso a sentença de Moro seja mantida o ex-presidente terá sido condenado em segunda instância. 

Durante quase duas horas e meia, Lula reiterou várias vezes que é inocente e, portanto, a única hipótese para a Justiça é absolvê-lo. O ex-presidente disse que não quer ser um mártir. Mas os seus os fazem.
"Não quero passar para a história como um inocente condenado", afirmou.

O petista voltou a desafiar Moro e o Ministério Público a apresentarem provas de que ele é o dono do apartamento construído e reformado pela empreiteira OAS, alvo da Lava Jato. "A única chance que tenho é pedir provas. Não é possível que alguém seja dono de uma coisa que não é dono", afirmou.
Lula, no entanto, admitiu que o país vive uma "anomalia jurídica". Segundo ele, Moro e o MPF criaram uma narrativa falsa da qual não conseguem se libertar. "Eles ficaram sem rota de fuga", disse Lula

Embora insista na tese de absolvição por inocência, o petista disse que continua na disputa presidencial seja qual for o resultado do julgamento

Nenhum comentário:

Postar um comentário