Cresceu o risco de que o próximo presidente da República assuma o governo em meio a um agravamento da crise orçamentária.
Ao adiar para fevereiro a votação da reforma da Previdência, a
coalizão situacionista deu flagrante mostra de fraqueza -até nas idas e
vindas do anúncio atabalhoado.
Dispendiosas concessões a setores empresariais e unidades federativas
foram feitas durante as negociações para o avanço da proposta, além de
alterações destinadas a tornar seu texto mais brando. Nem assim se
obteve o apoio necessário de 308 dos 513 deputados.
Ao contrário, ficou patente o quanto os políticos se intimidam diante
das pressões das castas mais privilegiadas do serviço público em favor
de suas benesses. Depois irão culpar o ex-presidente atal por ter quebrado o pais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário