domingo, 31 de dezembro de 2017

2017, o ano da cara-de-pau: Dificil é eleger um campeão

E O TROFÉU DE CARA DE PAU DO ANO DE 2017 VAI PARA...


Poderia ter sido o ano da Justiça – e de seu contrário, representado pelos procuradores e juízes midiáticos que extrapolam seu papel e pelos políicos, que jogam o tempo todo para abafar a Lava Jato. Poderia ter sido o ano da recuperação econômica, mas ela veio tênue, vagarosa e dirigida a poucos, sem aplacar o desemprego e a precarização do emprego, jogando no abismo da pobreza muita gente que achava que tinha saído de lá. Poderia ter sido o ano de reformas necessárias no Estado, mas elas vieram com o vicio de origem de mandar, como sempre, a conta para quem não pode pagar mais.
2017 não foi nada disso. O traço marcante deste ano que acaba em poucas horas foi, isso sim, a cara-de-pau. Na política, sobretudo, para onde olharmos, vamos encontrar nessa figura macunaímica do homem público brasileiro os sinais de que se chegou a um limite sem precedentes em matéria de escancaramento e caradurismo. Perderam-se de vez os escrúpulos e a vergonha.
Dificil eleger o campeão da cara-de-pau 2017, mas é certo que no Palácio do Planalto há fortes candidatos.

E O TROFÉU DE CARA DE PAU DO ANO DE 2017 VAI PARA...



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