Doze meses depois dessa discussão, o cenário é outro: a diplomacia
avança, nossa economia está se recuperando, os juros baixaram e os
investimentos cresceram; a possibilidade de aprovar a reforma da
Previdência — vitória máxima para o atual governo—serviria para evitar
um caos financeiro a médio prazo. Dessa forma, seria um bom lugar para
depositar dinheiro e confiança.
Até muito recentemente, o Brasil era visto no mundo como um país
emergente, como parte dos BRICS—grupo formado por Brasil, Rússia, Índia,
China e África do Sul—e um dos criadores do G20—de ministros de
finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo
mais a União Europeia. Estava pronto para deslanchar. Era a fase áurea
do governo Lula (2003 a 2010), já qualificada por economistas como “uma
grande maré de sorte”.
Hoje, há um certo choque internacional com a crise vivida pelo país,
mas estamos em processo de recuperação do protagonismo de outrora com
atitudes de impacto internacional, como explica o ministro Benoni Belli,
secretário de Planejamento Diplomático do Ministério das Relações
Exteriores (MRE).
Nenhum comentário:
Postar um comentário