quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

O Brasil aos olhos do mundo


Doze meses depois dessa discussão, o cenário é outro: a diplomacia avança, nossa economia está se recuperando, os juros baixaram e os investimentos cresceram; a possibilidade de aprovar a reforma da Previdência — vitória máxima para o atual governo—serviria para evitar um caos financeiro a médio prazo. Dessa forma, seria um bom lugar para depositar dinheiro e confiança.

Até muito recentemente, o Brasil era visto no mundo como um país emergente, como parte dos BRICS—grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul—e um dos criadores do G20—de ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia. Estava pronto para deslanchar. Era a fase áurea do governo Lula (2003 a 2010), já qualificada por economistas como “uma grande maré de sorte”.

Hoje, há um certo choque internacional com a crise vivida pelo país, mas estamos em processo de recuperação do protagonismo de outrora com atitudes de impacto internacional, como explica o ministro Benoni Belli, secretário de Planejamento Diplomático do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

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