segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

“O eleitor tem o direito de errar. Até porque será vítima de sua imperícia. Juízes, não.”

 
O principal papel de juízes numa eleição é deixar o jogo límpido para os eleitores. São estes, não aqueles que devem ser os protagonistas.
O eleitor tem o direito de errar. Até porque será vítima de sua imperícia. Juízes, não. Os equívocos de magistrados recaem nas costas largas e vergadas da cidadania.
Postular, como o fizeram lideranças petistas, que pendengas judiciais permeiem o sufrágio de 2018 é pregar o caos. O Brasil, até onde se avista, não é a Venezuela.
O debate do pleito de 2018 será melhor se alicerçado no modelo de Brasil que advirá em 2019. Os candidatos devem ser instados a se posicionar sobre temas candentes, como a reforma da previdência. Com Lula sub judice, o rumo da prosa será deturpado.
Lula impossibilitado de concorrer se transformará no cabo eleitoral dos sonhosmesmo que por detrás das grades. Lula candidato pode até mesmo ressuscitar a aliança PT-PMDB – aquela que afundou o Brasil pelas mãos da atrabiliária Dilma Rousseff. Em qualquer hipótese seu papel estará definido.
Disse-o Roseana Sarney, postulante a retornar ao Palácio dos Leões, em São Luís: “Eu acredito em uma aliança com o PT”. Improvável? Só quem desconhece o pragmatismo eleitoral do companheiro pode duvidar.

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