O presidente Michel Temer empurrou para o PSDB a decisão de manter ou
não a ministra Luislinda Valois no cargo depois de ela ter protocolado
documento no qual diz que faz trabalho escravo por não receber R$ 61
mil, soma de sua remuneração como ministra e aposentadoria como
desembargadora, e pedir para furar o teto constitucional.
A ministra foi avisada por seus interlocutores no partido que fica se
não falar mais no assunto. Ela foi indicada para o cargo pelo senador
Aécio Neves (MG), de quem é admiradora, e pelo ministro Antonio
Imbassahy, também baiano.
A insatisfação da ministra Luislinda com o seu contracheque já era
conhecida pelos seus funcionários. Ela ameaçou demitir o servidor que a
avisou assim que assumiu que ela teria o salário glosado em R$ 27 mil
devido a regra do abate-teto.
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