VEJA.com - Um laudo feito pelo Instituto de Criminalística (IC), da Polícia Civil de São Paulo, apontou que a morte do adolescente João Victor Souza de Carvalho, de 13 anos,
no dia 26 de fevereiro, em uma unidade do Habib’s na zona norte de São
Paulo, foi provocada por uma parada cardiorrespiratória causada pelo uso
de lança-perfume.
A informação foi divulgada nesta terça-feira (7) pelo
SPTV, da TV Globo.
De acordo com o laudo, a morte teria sido
decorrência da ingestão do tricloroetileno, um produto químico usado na
produção de lança-perfume. O laudo não descarta que ele tenha sido
agredido, já que foram encontradas escoriações, mas a vítima não sofreu
nenhum trauma na cabeça.
A polícia investiga a hipótese de de ele ter sido agredido por seguranças
da lanchonete. O menino pedia dinheiro aos clientes e já havia sido
advertido por funcionários por causa da prática. Em depoimentos feitos à
polícia, uma catadora de material reciclável e um motorista de ônibus
afirmaram terem visto o menino ser agredido pelos seguranças.
Imagens
de câmeras de segurança mostram funcionários do Habib’s arrastando o
menino, aparentemente inconsciente, pela rua e deixando-o na calçada da
lanchonete. Outro vídeo mostra o menino segurando um pedaço de madeira.
Por
meio de nota, o Habib’s informou que está apoiando a investigação, que
repudia qualquer ato de violência e que afastou os funcionários
envolvidos no caso até o fim das conclusões da polícia.
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