A condenação de Eduardo Cunha indica que o ex-deputado não voltará
tão cedo para casa. O peemedebista contava com um habeas corpus do
Supremo Tribunal Federal para sair da cadeia antes da Páscoa. Com
a sentença do juiz Sergio Moro, essa hipótese se torna remota, quase
impossível.
A defesa de Cunha questionava a legalidade da prisão provisória. Seus
recursos já haviam sido negados pelo Tribunal Regional Federal da 4ª
Região e pelo Superior Tribunal de Justiça. No entanto, havia a
expectativa de que o Supremo se mostrasse mais compreensivo com o
ex-deputado.
O julgamento do habeas corpus chegou a ser marcado para dezembro na
Segunda Turma do STF, comandada pelo ministro Gilmar Mendes. O relator
Teori Zavascki sentiu o cheiro de queimado e pediu que o caso fosse
submetido ao plenário da corte. Cunha chiou, mas teve que passar o Natal
e o réveillon em Curitiba.
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