A taxa de desemprego atingiu 13,2% no trimestre encerrado no mês de fevereiro, e atingiu um novo recorde. O número representa 13,5 milhões de pessoas que não conseguiram trabalho no período. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
nesta sexta-feira. O total de desempregados é 1,4 milhão maior que o
registrado no trimestre anterior e 3,2 milhões superior ao mesmo
trimestre de 2016.
No
trimestre anterior, a taxa estava de desocupação estava em 11,9%. É o
maior valor desde o início da série histórica deste indicador, inciada
em 2012.
O IBGE registrou queda na ocupação dos segmentos de
administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana
e serviços sociais (redução de 702.000 pessoas) e na indústria geral
(menos 225.000 pessoas). Houve altas nos setores de alojamento e
alimentação (169 .000) e informação, comunicação e atividades
financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (215.000
pessoas). Os demais grupamentos se mantiveram estáveis.
Ainda
sobre setores, a agricultura e a construção registraram os menores
contingentes de trabalhadores desde 2012 – de 8,8 milhões e 6,9 milhões,
respectivamente. Em sentido inverso, o setor de alojamento e
alimentação tiveram o maior número de ocupados da série, com 5 milhões
de trabalhadores.
Em relação a rendimento, o IBGE indica que o
único setor em que houve aumento no trimestre foi o de empregados no
setor público, com alta de 3,2%. Na média, o rendimento dos
trabalhadores teve variação considerada como estável, passando de 2.049
reais para 2.068 reais.
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