Em depoimento à Justiça Eleitoral, o delator da
Odebrecht Hilberto Mascarenhas, responsável pelo setor de repasses de
propina da empresa de 2006 a 2015, relatou que entregas de dinheiro em
espécie aconteciam em “lugares absurdos” e até em “cabaré”.
A reportagem
teve acesso à íntegra do depoimento Hilberto.
Questionado pelo juiz auxiliar da ação que pede a cassação no TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer
na eleição de 2014 sobre como eram os pagamentos ao marqueteiro João
Santana e à esposa dele, Mônica Moura, Hilberto respondeu:
"Se fossem
valores pequenos encontravam num bar, em todos os lugares. Você não tem
ideia dos lugares mais absurdos que se encontra, no cabaré".
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