Após a divulgação de informações de que teria recebido pagamento de
propina em um esquema envolvendo empresas interessadas na liberação de
recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), o
presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
divulgou nota negando o recebimento de “vantagens indevidas”.
As acusações contra Cunha constam do depoimento de delação premiada
do ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica
Federal Fábio Cleto, que afirmou que o deputado recebia 80% da propina
arrecadada entre empresas. O trecho do depoimento que traz a acusação
foi divulgado após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Teori Zavascki. Na nota, Cunha ressalta que não conhece o teor da
delação, desmente “com veemência os supostos fatos divulgados” e diz que
não recebeu, nem combinou “com quem quer que seja qualquer vantagem
indevida de nenhuma natureza”.
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