O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou
nesta sexta-feira, durante a reunião do Conselho de Ministros, que
solicitou o retorno a Caracas do embaixador venezuelano no Brasil,
Alberto Castellar, em razão do afastamento da presidente Dilma Rousseff.
“Estamos revisando o que acontece na América Latina, o golpe de Estado parlamentar que se deu contra a presidente constitucional do Brasil, Dilma Rousseff. Pedi ao embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que viesse para uma reunião junto com a chanceler (Delcy Rodríguez) e o vice presidente executivo (Aristóbulo Istúriz). Estamos avaliando esta dolorosa página da história do Brasil”, disse Maduro em cadeia nacional de TV.
O anúncio aconteceu no mesmo dia em que o Itamaraty, sob comando do novo ministro das Relações Exeteriores, José Serra, divulgou nota criticando as declarações feitas por autoridades da Venezuela, Equador, Bolívia, Cuba, Nicarágua e a direção da União das Nações Sul Americanas (Unasul) sobre o processo de impeachment de Dilma.
Maduro, no entanto, não mencionou a nota de Serra na sua argumentação. O sucessor de Hugo Chávez classificou como uma “canalhada” o afastamento de Dilma e se disse preocupado com a possibilidade de que a queda da petista traga instabilidade a toda a região.
“É uma jogada totalmente injusta contra uma mulher que é uma grande patriota brasileira que teve coragem de enfrentar a ditadura. Uma canalhada contra ela, contra sua honra, contra a democracia. Temos de dizer isso a todo o continente”, afirmou o presidente venezuelano.
Maduro manifestou preocupação com a possibilidade de que o impeachment da presidente do maior país sul-americano possa trazer de volta à região o “vírus do golpismo” e reações violentas como a “luta armada da juventude”.
“Estamos revisando o que acontece na América Latina, o golpe de Estado parlamentar que se deu contra a presidente constitucional do Brasil, Dilma Rousseff. Pedi ao embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que viesse para uma reunião junto com a chanceler (Delcy Rodríguez) e o vice presidente executivo (Aristóbulo Istúriz). Estamos avaliando esta dolorosa página da história do Brasil”, disse Maduro em cadeia nacional de TV.
O anúncio aconteceu no mesmo dia em que o Itamaraty, sob comando do novo ministro das Relações Exeteriores, José Serra, divulgou nota criticando as declarações feitas por autoridades da Venezuela, Equador, Bolívia, Cuba, Nicarágua e a direção da União das Nações Sul Americanas (Unasul) sobre o processo de impeachment de Dilma.
Maduro, no entanto, não mencionou a nota de Serra na sua argumentação. O sucessor de Hugo Chávez classificou como uma “canalhada” o afastamento de Dilma e se disse preocupado com a possibilidade de que a queda da petista traga instabilidade a toda a região.
“É uma jogada totalmente injusta contra uma mulher que é uma grande patriota brasileira que teve coragem de enfrentar a ditadura. Uma canalhada contra ela, contra sua honra, contra a democracia. Temos de dizer isso a todo o continente”, afirmou o presidente venezuelano.
Maduro manifestou preocupação com a possibilidade de que o impeachment da presidente do maior país sul-americano possa trazer de volta à região o “vírus do golpismo” e reações violentas como a “luta armada da juventude”.
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