A garota engravidou do avô de sua meia-irmã durante visitas que fazia para ajudar a cuidar de seu sobrinho, informaram à AFP fontes próximas ao caso.
Uma garota de 11 anos protocolou na última quarta-feira(2015) um pedido que surpreendeu magistrados do Uruguai. Ela expressou seu desejo de se casar com seu próprio pai (avô de sua meia-irmã), de 41 anos, de quem está grávida após ser sexualmente abusada. O pai está preso e a menina, que recusou a opção de interrupção da gravidez, está com sete meses de gestação. O nome dos envolvidos não foi revelado.
As informações são dos jornais Diario de La Republica e El País.
“Eu quero me casar ainda que a lei me proíba”, declarou a menina.
“Quero ter meu bebê. Já até tenho roupinhas. Não importa que eu seja jovem”, completou.
O caso gerou polêmica no país, e a imprensa uruguaia reporta que a garota é portadora de um leve retardo psicológico, tendo engravidado aos 11 anos. O caso incestuoso, entretanto, só foi descoberto quando ela já estava com 14 semanas de gestação.
A mãe da garota concordava com a interrupção da gestação, mas os responsáveis pelo Ministério da Saúde Pública afirmaram que não poderiam obrigar a menor a fazer o aborto, mesmo com laudo médico atestando que a continuidade da gestação poderia lhe causar problemas de saúde. Na época, a garota disse a um psicológo que foi ela quem quis engravidar.
“A menor (estuprada e grávida) não está consciente de sua atual situação. Seu único interesse é preservar o relacionamento (com o abusador), que se dá pelo seu baixo nível intelectual e transtornos de conduta e impulsividade”, estabeleceu o psicólogo em seu parecer após a entrevista.
“A menor se encontra em uma situação de extrema vulnerabilidade emocional e existencial”.
As autoridades uruguaias têm ajudado a família, que é de baixa renda. A menina está saudável e deve ter o bebê dentro do prazo previsto pelos médicos.
O pai dela continua preso e pelas leis do país, eles não podem se casar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário