Além
da microcefalia, o vírus zika parece ser capaz de causar também
anomalias fora do sistema nervoso central em bebês gestados por mães
infectadas pelo vírus.
Um estudo de caso divulgado nesta quinta-feira, 25, por pesquisadores
brasileiros e americanos reforça uma suspeita que já vem sendo aventada
– de que o zika cause uma síndrome congênita -, e aponta para uma
potencial relação com o acúmulo de líquido generalizado no corpo do bebê
e morte do feto.
O trabalho relata o caso de uma menina nascida morta em Salvador com
uma condição conhecida como hidranencefalia (em que os hemisférios
cerebrais desaparecem e a cavidade é preenchida por líquido
cefalorraquidiano), calcificações intracranianas e diversas outras
lesões.
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