O governo Michel Temer (PMDB) completará um ano na próxima sexta-feira (12) sob o signo do paradoxo.
Dono de altíssima impopularidade e de uma coleção de crises políticas,
o presidente até aqui conseguiu fazer avançar extensa agenda
legislativa, talvez a mais ambiciosa em escopo desde a redemocratização.
Como provam os 61% que reprovam o governo e os 71% que rejeitam especificamente a reforma da Previdência segundo a mais recente pesquisa Datafolha, não é uma agenda para todos os gostos.
A profunda mexida no sistema de aposentadorias se tornou a “mãe de todas as batalhas”,
como qualificou o ministro Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo, do
PSDB), responsável pela interlocução do Planalto com o Congresso.
“Mas
isso escamoteia as outras batalhas que já vencemos. É um avanço sem
precedentes”, afirma.
As informações são do reporter Igor Gielow, da
Folha de são Paulo.
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