A JBS passou a trabalhar com uma possibilidade que amedronta o empresário Joesley Batista: a de ele ser condenado e preso por outras ações, diversas das que envolvem a corrupção revelada em sua delação premiada.
CORRE-CORRE – Há a percepção de que juízes de diferentes
locais do país que cuidam de processos em outras áreas, como a
ambiental, iniciaram uma corrida para condená-lo.
EXEMPLO – Nos Estados Unidos, Al Capone, denunciado em vários
crimes, acabou preso por sonegação de impostos e morreu na prisão de
Alcatraz.
Algo parecido poderia ocorrer no Brasil com Joesley, que recebeu perdão judicial pelos crimes de corrupção.
A SEUS PÉS – Os benefícios concedidos a Joesley pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no âmbito da delação
premiada, causaram perplexidade em setores do Judiciário e até mesmo no
STF (Supremo Tribunal Federal), onde as medidas, num primeiro momento,
foram homologadas por um dos ministros, Edson Fachin.
Mônica Bergamo
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