terça-feira, 23 de maio de 2017

Força tarefa da Lava-Jato denuncia Lula por obras no sítio de Atibaia

lula montagem
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi denunciado pelo Ministério Público Federal por corrupção e lavagem relacionadas ao sítio de Atibaia. Segundo os procuradores, os valores usados nas obras do sítio foram pagos de forma oculta pelas empreiteiras Odebrecht, OAS e Schahin. O MPF afirma que cerca de R$ 840 mil foram lavados com reformas, construção de anexo e benfeitorias no sítio, como a compra de móveis para a cozinha, para adequá-lo à família Lula.
Outros R$ 150 mil são atribuídos a propinas decorrentes de contratos do Grupo Schahin, com reformas conduzidas por intermédio do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente. Bumlai foi condenado na Lava-Jato por ter emprestado seu nome para um empréstimo do Banco Schahin ao PT. O valor foi quitado fraudulentamente, depois que o Grupo Schahin fechou contrato de fornecimento de sondas para Petrobras.
Além de Lula, Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, foi denunciado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. O empresário Marcelo Odebrecht e Agenor Medeiros, executivo da OAS, foram denunciados por corrupção ativa.
Bumlai, Rogério Aurélio Pimentel (integrante da segurança de Lula), Emílio Alves Odebrecht, Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, Carlos Armando Guedes Paschoal, Emyr Diniz Costa Júnior, Roberto Teixeira, Fernando Bittar e Paulo Roberto Valente Gordilho foram acusados da prática do crime de lavagem de dinheiro.
O sítio está em nome de Fernando Bittar e Jonas Leite Suassuna Filho, que não foi denunciado pelo Ministério Público Federal.
Os valores gastos com reformas no sítio foram atribuídos a pelo menos quatro contratos firmados pela Petrobras com a Odebrecht, no valor de R$ 128,1 milhões; e três com a OAS, de R$ 27 milhões. De acordo com a denúncia, Lula foi o responsável por estruturar, orientar e comandar pagamento de propina a partidos, políticos e funcionários públicos, ao nomear os diretores da Petrobras.
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